Hannah Finkelstein* havia amamentado seus três filhos mais velhos, todos jovens saudáveis ​​e curiosos. Então, quando a bebê Leah, com apenas 4 dias de idade, estava perdendo peso, ela sabia que algo estava errado. Visitas repetidas a um pronto-socorro local e hospitalização prolongada mantiveram a criança quase viva e em um tubo de alimentação. O médico da família e seu rabino insistiram que ela consultasse o Prof. Michael Wilschanski, chefe da Unidade de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital Hadassah Ein Kerem.

O Prof. Wilschanski e seu colega, Dr. Peri Millman, sabiam o que estavam vendo. Testes de laboratório confirmaram. Leah nasceu com uma mutação no gene DGAT1. Nenhuma gordura – mesmo a do leite de sua mãe – podia ser absorvida, causando diarréia, má absorção de nutrientes e, eventualmente, o distúrbio conhecido como falha no crescimento.

“Somos o centro mundial desta doença, que afeta principalmente os judeus asquenazes”, disse o professor Wilschanski.

Nos cuidados intensivos, Leah recebeu uma fórmula de baixo teor de gordura importada. “Pela primeira vez, meu bebê estava contente”, disse Hannah.

Hoje, a linda e indisciplinada Leah, de 3 anos, tem o peso certo para a idade dela e está feliz em retornar à escola infantil agora que reabriu após o fechamento devido à pandemia do COVID-19.

Mais boas notícias: o irmão de Leah, Eliezer, de 3 meses, nasceu no Hadassah e recebeu a fórmula desde o primeiro dia.

Numa tarde de sexta-feira, os Finkelsteins receberam uma ligação surpreendente do Prof. Wilschanski. Uma criança de Gaza foi encontrada com o mesmo distúrbio. Obter a fórmula seria difícil antes do Shabat.

O marido de Hannah, Ezra, correu para o hospital com um suprimento para o bebê de Gaza.

Hannah comentou: “Deus respondeu às nossas orações e nos enviou aos médicos e enfermeiros cuidadosos, modestos, porém brilhantes, do Hadassah. Estamos muito agradecidos.”

* Os nomes de família foram alterados.