Dois médicos, um em Nova York, e outro em Jerusalém, israelenses e treinados no Hospital Hadassah Ein Kerem, estão investigando a longevidade. Eles perguntam: “Por que algumas pessoas se tornam centenárias e como outros podem se juntar a eles?”

O Dr. Nir Barzilai do Albert Einstein está pesquisando o envelhecimento em judeus Ashkenazitas como parte do seu Projeto Genes de Longevidade. Ele identificou genes específicos ligados ao “super-envelhecimento” e a uma mutação que permite que as células de uma pessoa reparem os danos e, como resultado, o envelhecimento enlenteça. Como o Dr. Barzilai relata na edição de março/abril da Revista Hadassah, “A maioria dos nossos centenários estão acima do peso. A maioria não caminhava. A maioria não comeu o que deveria comer. Apesar de tudo isso, ele diz, “eles chegaram a 100.” Ao mesmo tempo, o Dr. Barzilai está convencido de que mesmo aqueles sem vantagens genéticas podem fazer mudanças no estilo de vida e tomar certos medicamentos para melhorar sua longevidade.

O Dr. Yoram Maaravi, chefe do Departamento de Geriatria e Reabilitação do Hospital Hadassah Monte Scopus, supervisiona o Estudo Longitudinal do Envelhecimento de Jerusalém, que está seguindo um grupo de pessoas de 70 anos à medida que envelhecem. Alguns de seus pacientes foram destaque no reality show israelense 80 Plus Four, onde idosos em residências de vida assistida são reunidos com pré-escolares para participar de várias atividades. Como Wendy Elliman explica no artigo, o Dr. Maaravi acredita que “a conexão social é fundamental para a vida e para a saúde em todas as idades”.

Tanto o Dr. Barzilai quanto o Dr. Maaravi, que se conheceram durante suas residências de medicina interna em Hadassah, recomendam que, além de manter conexões sociais, todos se devem envolver em trabalhos significativos, exercícios, escolher alimentos que aumentem o “colesterol bom” e praticar a restrição calórica.

Leia o artigo completo na Revista Hadassah.

 

Dr. Nir Barzilai. Foto Cortesia da Faculdade de Medicina Albert Einstein.