Em julho passado, Hinda Hekelman estava muito doente para jejuar no feriado judaico de Tishah BeAv, que lembra a destruição dos dois antigos templos judaicos em Jerusalém. Ela estava muito fraca após sofrer os embates do COVID-19.
Desde o momento em que ela soube que tinha COVID-19, Hinda ficou determinada a ser voluntária em uma unidade para o surto de COVID-19 no Hospital Hadassah Ein Kerem assim que se recuperasse. Ela tinha ouvido que tal programa voluntário, o primeiro no mundo, tinha sido iniciado em Hadassah.
Hinda havia perdido sua irmã dois anos antes para o câncer, e, ela disse: “Eu vi como era importante para nós estar ao seu lado. Um hospital pode ser um lugar tão solitário.”
Dois meses depois, Hinda se sentiu bem o suficiente para se voluntariar. Seu marido, Chaim, um fornecedor de bufê kosher gourmet, cujo negócio foi fechado por causa da pandemia, decidiu se voluntariar, também.
Hinda entrou em contato com a coordenadora voluntária, a religiosa Nurit Shatz, quem a direcionou para o programa de orientação voluntária. Em outubro, ela e Chaim já frequentavam Hadassah três vezes por semana, cada um vestindo os pesados trajes de proteção e entrando na unidade de COVID-19 para proporcionar conforto e conversa aos pacientes.
Hinda formou um vínculo especial com alguns desses pacientes, particularmente um chamado Yehoshua, um homem mais velho gravemente doente.
“Algo me atraiu para o quarto dele”, relata Hinda. “Eu vi que seus sinais vitais pareciam muito ruins. Liguei para uma enfermeira chamada Abigail. Ela me disse gentilmente que este paciente estava se aproximando do fim de sua vida. Ela e eu recitamos Salmos.”
Hinda também solicitou um livro de oração e leu a oração da reconciliação final para Yehoshua.
Yehoshua faleceu, mas esse não foi o fim da história. Leia o artigo completo de Barbara Sofer na edição de 15 de julho do The Jerusalem Post.
Legenda da foto: HINDA HEKELMAN se prepara para entrar nas alas de Corona. (crédito da foto: Cortesia de HINDA HEKELMAN)