Os turistas que visitavam Israel vindos da Colômbia, América do Sul, tinham acabado de descer de teleférico do sítio arqueológico no topo de Massada. Principalmente cristãos, os turistas esperaram impacientemente durante a pandemia de COVID-19 pela retomada do turismo a Israel.

“Estávamos tão ansiosos para vir e estávamos todos amando cada minuto”, relata o líder da excursão, Andreas Velez. “Eu não ia a Israel há 20 anos. Tanta coisa mudou; houve muito crescimento”.

Velez, um extrovertido jovem de 61 anos, estava ajudando os membros do grupo a carregar sua bagagem de um lugar para outro e a atravessar o terreno rochoso no sítio arqueológico do topo da colina. Assim que todos estiveram de volta ao espaçoso ônibus, Velez se esticou no banco traseiro. Enquanto o ônibus se dirigia para Tel Aviv, o motorista passou por uma lnesperada lombadana estrada. Velez, sem cinto de segurança, foi levantado no ar e desceu com força. Ele sentiu uma dor excruciante nas costas e soltou um grito penetrante. Ele não conseguia ficar de pé ou sentar.

Uma ambulância levou Velez para o Hospital Hadassah Monte Scopus, onde ele soube que tinha duas fraturas na coluna. Velez foi transferido para o Hospital Hadassah Ein Kerem, onde o Cirurgião de Coluna Dr. Joshua E. Schroeder, juntamente com o Neurocirurgião Prof. Jose Cohen, desenvolverarm uma técnica para fazer reparos complexos da coluna com mais rapidez e segurança do que com a cirurgia tradicional. Eles usam equipamentos de última geração doados pela USAID-ASHA (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional/Escolas e Hospitais Americanos no Exterior), que fica na Unidade de Neurocirurgia Endovascular do Hadassah.

O Dr. Schroeder explica: “Descobrimos que Velez tinha duas fraturas separadas, uma na coluna cervical e outra na coluna torácica. Tivemos uma longa discussão sobre a melhor maneira de fazer o reparo. O problema é que se dermos anestesia geral aos pacientes, eles perdem o controle muscular durante a cirurgia e seus músculos ficam flácidos. Isso corre o risco de exacerbar a fratura cervical, o que pode levar à paralisia para o resto da vida. Consequentemente, decidimos manter Velez acordado para o procedimento. Estabilizamos a fratura torácica com parafusos e deixamos a fratura cervical cicatrizar sozinha.”

Os especialistas da Organização Médica Hadassah estão entre as poucas equipes no mundo que podem realizar essa cirurgia minimamente invasiva para reparar fraturas nas costas usando apenas anestesia local.

Em 20 minutos, as costas de Velez foram consertadas.

 “Ele deixou o hospital sozinho e em breve poderá retomar sua carreira ativa”, relata o Dr. Schroeder. “Esta é uma cirurgia transformacional da coluna e estamos gratos por ter o equipamento de última geração necessário para torná-la possível”.

Velez, que liderou turnês por cerca de 70 países, comenta que tem certeza de que uma mão celestial o direcionou ao Hadassah. “Estive em todo o mundo e em muitos lugares rurais onde esse tipo de lesão seria uma sentença de morte”, diz ele. “Mas isso aconteceu comigo em Israel e fui tratado na cidade natal de De´s. Não poderia ser por acaso. Sou muito grato a De´s e ao Hadassah.”

Assista abaixo Andreas Velez relatando sobre seu acidente e sua experiência no Hospital Hadassah em Jerusalém:

Assista abaixo o cirurgião de coluna Dr. Josh Schroeder falando sobre o caso de Andres Velez: