Barbara Sofer, a Diretora de Relações Públicas de Hadassah, a Organização de Mulheres Sionistas dos Estados Unidos, pensava que conhecia os detalhes da história de milagre que ando pelo mundo todo –a história de Kamel Abdel Rahman, que foi salvo no Hospital Hadassah Ein Kerem após ter caído, primeiro de cabeça, desde o segundo andar do seu apartamento, enquanto ele checava a construção do seu novo lar. Quando bateu no chão, uma longa vareta de aço estava metida no seu crânio.
O neurocirurgião do Hadassah, nascido na Venezuela Samuel Moscovici, removeu com sucesso a vareta aquele fatídico 14 de fevereiro de 2020. Mas, como Sofer relata, “Como muitas histórias da vida real que tenho relatado ao longo dos anos, mais tarde descobri que tem uma história por trás da história, que faz elas ainda mais milagrosa”.
Recentemente, Sofer, junto com o Dr. Moscovici fueron a visitar a Rahman para ver como estava indo bem. Exceto por uma cicatriz perto da sua orelha, ele não tem nenhuma evidencia física do que tinha passado!
Durante a visita, Sofer descobriu a história por trás do milagre. O ano antes do acidente, a esposa de Rahman, Aya, foi abatida pela síndrome de Guillain–Barré, que confinou ela a uma cadeira de rodas. Não eram apenas renovações que Rahman estava checando no dia do seu acidente, conta Sofer. Ele fazendo para sua esposa um lar com acessibilidade para desabilidades. Afortunadamente, Aya tem recuperado sua capacidade para andar, e a rampa planejada para cadeira de rodas tem se convertido numa escada.
Também no dia dessa visita, o Dr. Moscovici falou para as filhas de Rahman, “Eu normalmente não menciono isto, mas eu quero compartilhar algo com vocês. Quando eu tinha um ano e meio em Venezuela, minha mãe teve um tumor removido das suas costas. Como resultado disso, ela ficou paralisada dos ombros para baixo. Mesmo assim ela nos criou não nos faltando nada, inclusive viajando para o exterior. Ela ensinou ao meu irmão, à minha irmã e a mim, que você pode fazer e ser o que seja que você quiser. Eu sei que vocês tem passado por um tempo muito duro, mas vocês também podem.”
Leia a história completa de Sofer no The Jerusalem Post.