Com mais de um milhão de refugiados ucranianos atravessando a fronteira para a Polônia, uma delegação da Organização Médica Hadassah (OMH) deixou Israel em 7 de março.. Seu destino era a Universidade Médica de Lublin, o maior hospital da região a apenas 100 quilometros da fronteira da Polônia com a Ucrânia. A missão dos médicos: ajudar a tratar os feridos e conversar com seus colegas poloneses na tentativa de avaliar as enormes necessidades de recursos e pessoal criadas pela crise na fronteira com a Ucrânia.

Na Polônia, os médicos do Hadassah estão compartilhando sua experiência duramente conquistada na triagem de pacientes traumatizados, no atendimento de vítimas de ataques com mísseis e foguetes e no tratamento de grandes fluxos repentinos de pacientes feridos em guerras e ataques terroristas. Espera-se que a próxima onda de refugiados consista nas populações mais desfavorecidas e mais fracas do que aquelas que tiveram os meios para fugir nos dias imediatamente após o início da guerra.

Yevgen Korniychuk, embaixador da Ucrânia em Israel, expressou sua gratidão ao Hadassah por seus esforços em nome dos refugiados ucranianos.

A delegação faz parte de um esforço humanitário conjunto lançado na semana passada pela OMH, Hadassah Internacional e Hadassah, a Organização Sionista Feminina dos Estados Unidos (HWZOA na sua sigla em inglês). Os apoiadores do Hadassah recentemente contribuíram com US$ 25.000 para comprar suprimentos médicos que foram transportados de avião para a fronteira polonesa com a ajuda da Embaixada da Ucrânia em Tel Aviv. As instalações médicas do Hadassah estão preparadas para tratar refugiados feridos e traumatizados que chegam a Israel de hospitais em países vizinhos. Todas as três organizações lançaram campanhas de arrecadação de fundos para apoiar esses esforços contínuos.