Depois de sofrer um derrame aos 29 anos, Jennifer Lopez, uma imigrante israelense do Equador, foi informada por muitos médicos que engravidar novamente ameaçaria sua vida. Ela e o marido israelense já tinham uma filha, mas queriam outra.

O Professor Jose Cohen, Chefe da Unidade de Cateterismo Cerebral da Organização Médica Hadassah, foi mais otimista e apoiou Jennifer durante a gravidez.

Hoje, Jennifer tem um menino saudável.

Recordando o início de seu derrame há dois anos, Jennifer relata: “Eu estava no trabalho quando comecei a me sentir mal. Peguei meu telefone para atender as mensagens, e meu telefone caiu da minha mão. Peguei e caiu de novo. Na terceira vez percebi que algo estranho estava acontecendo. Achei que talvez tivesse tido um derrame, mas me convenci de que não tinha jeito. Eu sou jovem! Quando me levantei da cadeira no trabalho, senti que minha perna esquerda havia adormecido e a arrastei. Peguei o telefone para ligar para minha mãe, que é enfermeira, e contei a ela o que havia acontecido. Ela me disse para fazer o check-out imediatamente.”

Depois de ir a uma clínica de emergência, Jennifer foi levada às pressas para o Hospital Hadassah Ein Kerem, onde o Prof. Cohen a esperava. Ela soube que, de fato, teve um derrame e que estava no início de uma gravidez que estava progredindo fora do útero.

“O Prof. Cohen realizou imediatamente um cateterismo, após o qual fui hospitalizada para vários exames para tentar descobrir a causa do incidente”, relata Jennifer. Os médicos levantaram a possibilidade de o derrame estar relacionado à gravidez, mas a causa definitiva “permaneceu um mistério”.

Jennifer perdeu a gravidez, mas se recuperou do derrame. Com o passar dos meses, ela e o marido ainda queriam outro filho, apesar das advertências de seus médicos. Quando ela foi ver o Prof. Cohen para um check-up, ela diz: “Foi a primeira vez que eu não soube das catástrofes que me aguardavam”. O Prof. Cohen explicou por que os outros médicos estavam preocupados, mas disse também que “tudo pode correr bem”. Tendo revisado toda a literatura de pesquisa, ele não estava convencido de que houvesse uma conexão definitiva entre a gravidez dela e o derrame, e prometeu apoiar Jennifer em cada passo do caminho se ela decidisse seguir em frente.Quando Jennifer concebeu, o Prof. Cohen a colocou sob sua asa, como prometido. Durante toda a gravidez, ele a acompanhou de perto e manteve contato regular com seu Obstetra.O Prof. Cohen explica: “Trabalhamos em uma era de medicina defensiva. São muitas as situações em que a mulher sofre de vários problemas médicos e, como parte das recomendações médicas, é orientada a não engravidar ou, caso conceba, a abortar. No que me diz respeito, desistir de ter um filho é desistir de um sonho, e nem sempre concordo com essa recomendação porque é um preço muito alto a pagar.”Jennifer observa: “O Prof. Cohen fez questão de falar comigo no meu nível e me deixou tomar uma decisão informada…. Ele não ‘cancelou’ a mim e meus sentimentos. Graças a ele, hoje temos um filho e nossa filha tem o privilégio de ter o irmão que sempre sonhou.”Leia a história completa na edição de 13 de abril do Canal Sete Israel National News.O link: https://www.israelnationalnews.com/news/325800

* (Nota do Tradutor): AVC, sigla de Acidente Vascular Cerebral, decorre de alterações do fluxo de sangue ao cérebro. O AVC é responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida.