A novedosa tecnología da Oramed Pharmaceutical para a administração oral de medicamentos, desenvolvida no Hospital Hadassah Ein Kerem, foi usada para criar uma vacina oral contra o COVID-19, que será testada pela primeira vez em Israel.


CEO de Oramed Pharmaceuticals, Fotografia de Nadav Kidron (Cortesia)

A empresa aguarda a aprovação do Ministério da Saúde de Israel, a qual espera receber dentro de algumas semanas.

Para desenvolver a vacina contra o COVID-19, a Oramed uniu forças com a Premas Biotech, com sede na Índia, que tem expertise em tecnologia de vacinas. Juntos, eles lançaram a Oravax Medical como uma subsidiária da Oramed. A nova empresa já fabricou milhares de cápsulas para ensaios clínicos inaugurais primeiro em Israel e, eventualmente, em outros países.

De acordo com Nadav Kidron, Oficial Chefe Executivo (CEO) da Oramed, à vacina em prospecção pela Oravax tem como alvo três proteínas estruturais do novo coronavírus, ao contrario da proteína de pico que é o único alvo das atuais vacinas Moderna e Pfizer. Assim, ele diz: “Esta vacina deve ser muito mais resistente às variantes de COVID-19. Mesmo que o vírus passe por uma linha, há uma segunda linha, e se passar pela segunda linha, há ainda uma terceira.”

Kidron acrescenta: “Imagine que poderíamos dar às pessoas uma vacina oral e elas ficariam vacinadas. Isso seria uma revolução para o mundo inteiro.” Se este teste clínico inicial for bem sucedido, Kidron planeja solicitar a aprovação para uso emergencial nos países que mais precisam, como os da América do Sul que atualmente não têm vacinas suficientes para vacinar suas populações.

Leia a história completa no The Jerusalem Post.

Legenda da foto principal: Farmácia da Unidade de Cirurgia Vascular de Hadassah Ein Kerem