Israel triunfou sobre o COVID-19, e é provável que o pais esteja testemunhando a “imunidade de rebanho”, disse ao The Times of Israel o Prof. Dror Mevorach, chefe de Medicina Interna da Organização Médica Hadassah. Mas, ele advertiu, novas variantes ainda podem surgir que desafiam a eficácia da vacina atual.
Enquanto a pandemia de COVID-19 causou uma grave crise de saúde em Israel, com 839.475 casos e 6.412 mortes em um país de pouco mais de nove milhões de pessoas, Israel agora tem apenas um punhado de novos casos diariamente. Todas as restrições na vida diária foram levantadas. “O momento é certo para a mudança”, disse o Prof. Mevorach.
De acordo com o Prof. Mevorach, em janeiro havia ao mesmo tempo 200 pacientes com COVID-19 no Hospital Hadassah Ein Kerem. “Não sabíamos ao certo que a vacina seria tão eficaz, o que significava que estávamos administrando a situação sem saber que ela iria aliviar.”
O Prof. Mevorach enfatizou: “Precisamos lembrar que, embora não haja realmente casos em Israel, o mundo ainda está sob ataque do coronavírus. Voltei da América do Sul há duas semanas, onde há muitos casos. Com alguns colegas de Hadassah, dei ajuda ao governo argentino para tentar superar a propagação. Mesmo na Europa, o coronavírus não acabou.”
Apesar da presença da pandemia em muitos países e do potencial para novas variantes surgirem, o Prof. Mevorach continua otimista, dado o fato de que o vírus SARS desapareceu. “Com o COVID-19 existe essa possibilidade, e há a possibilidade de imunidade de rebanho ser atingida internacionalmente”, disse ele. “Acho que continuaremos protegidos pelas vacinas por mais tempo do que o previsto. Na verdade, não tenho certeza se precisaremos de um reforço tão cedo.”
Leia a entrevista completa no The Times of Israel.