Em 18 de novembro de 2020, Riki Bitton, uma trabalhadora de juventude de 42 anos de idade e investigadora privada, acordou e percebeu imediatamente que tinha alguma coisa terrivelmente errada com ela. “Tentei movimentar meu braço direito, mas não consegui,” disse ela, “Só olhei para isso. Então tentei mover minha perna direita. Mesma coisa. Então tentei falar. Eu sabia o que eu queria dizer -minha mente estava clara- mas eu não conseguia que saíssem as palavras. Me di conta de que eu parecia estar tendo um derrame, mas como eu podia, na idade de 42 anos? Derrames são para vovôs e vovós. Pelo outro lado, o que eu estava experimentando era o que eu tinha assistido na TV sobre derrames.”
Riki, seu marido, Momi, e seus dois filhos moram no Moshav Tzalfon, a meio caminho entre Jerusalém e Tel Aviv. Momi cresceu lá. na fazenda de flores dos seus pais, e ele e Riki construíram uma casa na propriedade.
“Eu escutei meu filho mais velho chegar em casa,” disse Riki. “Eu o chamei de cima desde o meu dormitório. Ele deve ter ouvido minha estrangulada voz porque ele correu para cima pelas escadas. Minha fala estava distorcida demais para explicar o que estava experimentando. Ele ligou para meu marido e a ambulância já estava a caminho.”
O motorista da ambulância sugeriu que fosse levada para Rehovo, que era, de acordo ao WAZE, um pouco mais perto, mas quando Momi escutou que sua esposa podia estar tendo um derrame, ele insistiu no Hospital Hadassah Ein Kerem.
“A ambulância correu para o Hadassah Ein Kerem, e eu fui levada as presas para a sala de angiografia onde o Prof. Jose Cohen, o chefe da Unidade de Neurocirurgia Endovascular do Hadassah estava já higienizado para a cirurgia e pronto.”
Riki estava na cirurgia momentos após ter chegado no Hadassah. Impressionantemente, só duas horas após o procedimento, ela estava na sala do Hospital Hadassah da Torre Sarah Wetsman Davidson do Hospital, tendo uma conversação com o Prof. Cohen. Ele explicou que a maior artéria que leva sangue para seu cérebro estava bloqueada por um coágulo enorme. Ele descreveu como ele usou um micro fio-guia para navegar com um microcateter até o local da obstrução, e um recuperador de stent para prender o coágulo e restaurar o fluxo de sangue na artéria. “Chegar rápido ao hospital foi crucial,” disse ele para ela.
O Prof. Cohen apontou que é bem conhecido que mesmo que os derrames são mais comuns em indivíduos mais velhos, podem acontecer em qualquer idade. “Sabe com quanta frequência falamos para as pessoas para parar de fumar, checar periodicamente sua pressão arterial, iniciar a fazer exercícios, ter boas noites de sono e deixar de comer comida rápida e não saudável?” o Prof. Cohen perguntou para Riki.
Em resposta Riki agora promete ser uma advogada do estilo de vida saudável e para reconhecer os sintomas de um derrame. “Sou uma pessoa de fé,” disse Riki, “Eu vejo ao Prof. Cohen como um embaixador de D’us. Quando nos acendemos nossa hanukia e lembramos os milagres do passado, eu penso no meu próprio milagre de Hanukah. Minha família e eu queremos agradecer ao impressionante pessoal do Hadassah Ein Kerem e aos doadores de arredor do mundo que contribuem para o hospital. Se não tivéssemos ido para lá, eu não teria conseguido.”
(LEGENDA DA FOTOGRAFIA) Riki Bitton estava na cirurgia momentos depois de ter chegado ao Hadassah Ein Kerem. Esta semana ela se uniu à sua família para acender as velas de Hanuka