Os milagres de Chanucá no Hadassah em 2019: das trevas à luz

O último dia de Chanucá tem um nome especial em hebraico: Zot Chanucá. É como se você estivesse apontando com o dedo e dizendo: “Isso é Chanucá”, lembrando-nos que a grande luz da esperança pode iluminar a escuridão.

Esse é o motivo da existência do Hadassah Medical Center, começando com atendimento médico para crianças que andam com moscas nos olhos a mães com apenas 50% de chance de sobreviver ao parto.

O Hadassah é um movimento que salva crianças judias do mundo quando elas não têm para onde ir. É uma missão que cura crianças de países como a Síria, onde não há ajuda para pessoas com problemas cardíacos complexos, e crianças da Etiópia com a coluna vertebral torcida.

De forma contínua, os médicos do Hadassah compartilham seus conhecimentos médicos com colegas de todo o mundo. Todos os dias, 70 médicos da Autoridade Palestina vêm aprender no Hadassah. Centenas de outros também estão recebendo treinamento da equipe do Hadassah.

Vejam, por exemplo, a oftalmologista Eleanor Nche. Ela vem de Camarões, na África Central, um país de 23 milhões de pessoas com uma expectativa de vida de 56 anos. Mais de um por cento da população é cega. Em 2012, quatro dos oftalmologistas do Hadassah foram para lá e realizaram cirurgias para restaurar a visão. A Dra. Eleanor, como é carinhosamente chamada no Hadassah, ficou tão inspirada por essa divulgação que veio ao Hadassah para estudar.

A Dra. Eleanor também é mãe solteira. Seu pai cuidou de sua filha enquanto ela treinava no Hadassah. Quando ele faleceu repentinamente, o Hadassah ajudou a obter permissão para que a menina viesse a Israel. Como o dia escolar de Israel termina às 13:00, todos os médicos do departamento de oftalmologia contribuíram do próprio bolso para pagar pelo programa após a escola. Esse é o espírito do Hadassah, desde os dias de sua fundadora Henrietta Szold até hoje.

Isso é Chanucá.