Em dezembro passado, quando Chen Danziger, professora de educação cívica, subitamente se sentiu tonta enquanto caminhava em direção a escola, ela pensou que era devido à gravidez, mas estava enganada. Foi o começo de um ataque cardíaco.

Dois estudantes do ensino médio viram Danziger desmaiada e rapidamente realizaram ressuscitação cardiopulmonar (RCP), aplicando as lições que aprenderam em um curso de primeiros socorros. Então, com a sirene da Magen David Adom, Danziger foi levada às pressas de ambulância de Beit Shemesh para o Hospital Hadassah Ein Kerem, a 25 minutos de distância.

Na semana passada, Danziger, 29 anos, deu luz no Hadassah a um bebê saudável, seu terceiro filho. Ela e o marido, Otniel, o nomearam Shahar, amanhecer em hebraico. “Oramos por um novo amanhecer agora para todos os israelenses”, disse Otniel.

O eletrofisiologista do Hadassah, Dr. Yitschak Biton, lembra: “Nós diagnosticamos Danziger com uma doença cardíaca rara, displasia arritmogênica do ventrículo direito (DAVD)”. Na DAVD, o músculo cardíaco é substituído por tecido fibroso, dificultando para o coração bombear o sangue. Para tratá-la, o Dr. Biton inseriu um desfibrilador subcutâneo, salvando sua vida e a de seu bebê. Implantado próximo ao coração, o dispositivo sob a pele monitora os batimentos cardíacos de uma pessoa e automaticamente fornece um pequeno choque elétrico ao coração para corrigir um ritmo potencialmente letal.

Na época, o Dr. Biton se uniu ao obstetra David Knigin, do Hadassah, para garantir que Danziger estivesse segura para continuar sua gravidez e dar à luz.

“Agradecemos a todos no Hadassah que ajudaram a trazer nosso filho ao mundo”, diz Danziger. “Não teria acontecido sem vocês. Estou muito feliz e cheia de emoção.”