Este artigo foi traduzido e os textos foram extraídos da matéria do Israel HaYom de 22 de janeiro.

Noa Oz Ari estava grávida quando contraiu o COVID-19. Por meses ela foi tratada no Hospital Hadassah Ein Kerem, aonde os médicos e enfermeiras lutaram pela sua vida e pela do seu bebê ainda não nascido.

“Na verdade eu estive entre a vida e a morte. É um milagre que eu estou viva e abraçando meu bebê,” disse Noa.

Noa, de 42 anos de idade, foi trazida ao Hadassah quando ela estava num pico de febre alta e com grande dificuldade para respirar. Em dois dias sua condição se deteriorou, e ela foi anestesiada e colocada num respirador. “A cada poucos dias nós checávamos a viabilidade da sua gravidez e a condição do feto,” aponta o Dr. Assaf Schwartz, que trabalhou na Unidade de Tratamento Intensivo para COVID-19. “Seu regime de reabilitação foi outro desafio no caminho para seu retorno a casa, mas, para nossa satisfação, Noa superou todos os obstáculos com a ajuda de uma equipe médica capacitada e profissional, uma família que a abraçou, a apoiou e não desistiu, e uma  forte vontade de se recuperar.”

Noa relembra, “Não foi um tempo simples para minha família. Eu estive adormecida num respirador por sete semanas. E após isso, eu continuei a estar hospitalizada por um longo tempo.” Porém, nos seus oito meses de gravidez, Noa se recuperou e foi capaz de retornar a casa. Agora sua felicidade dobrou, porque não apenas ela esta bem, mas ela tem também uma saudável bebê menina. “Eu fui tratada por anjos,” disse ela.