To Repair a Broken World, de Devora Hacohen, uma biografia de Henrietta Szold, fundadora do Hadassah, publicada por Hadassah, a Organização Sionista Feminina dos Estados Unidos, revela um fato até então desconhecido: Szold sofreu de cegueira psicogênica por meses, enquanto  lidava com seu amor não correspondido pelo colega Louis Ginzberg.

“Na verdade, vemos cegueira psicogênica muitas vezes após um trauma”, diz o neuroofalmologista sênior da Organização Médica Hadassah, Dr. Josh Kruger. “Os pacientes reclamam que não podem ver, embora não haja evidência física de danos teciduais. Pode passar rápido ou durar meses. Nós os ajudamos a tirar seus medos e dúvidas, dizendo-lhes que seus cérebros e olhos estão bem e que a cegueira passará. Se necessário, encaminhamos para um psiquiatra, mas muitas vezes isso não é necessário.”

A cegueira psicogênica de Szold acabou por passar. O que a ajudou a superar sua condição foi a viagem que fez com sua mãe, Sophie, para o pré-estado de Israel. Depois de ver tantas crianças com moscas nos olhos, sofrendo de tracoma, Szold tomou medidas positivas. Juntamente com várias mulheres de seu grupo de estudo, ela fundou Hadassah.

 

Legenda da foto: Henrietta Szold com os primeiros graduados da Escola de Enfermagem no Monte Scopus