O Hadassah Medical Center completou o ano passado com um número recorde de cirurgias em sua Unidade de Transplantes, uma das maiores e mais ativas em Israel.

“Em 2017, a equipe realizou 22 transplantes de fígado, 100% a mais do que no ano anterior, e 44 de rim, um aumento de 95% comparado com 2016,” relata o Prof. Hadar Merhay, diretor da Unidade de Transplantes. “Apesar de que estes números colocam o Hadassah na vanguarda dos hospitais israelenses,” enfatiza o Prof. Merhay, “não é somente o alto número que importa. As taxas de sucesso estão entre as mais altas de acordo com padrões internacionais.”

Expilca o Prof. Merhay: “O Sistema de transplantes do hospital, que fornece soluções para pacientes de todo o país, inclui uma equipe multidisciplinar, formada principalmente por cirurgiões, nefrologistas, patologistas, anestesistas, enfermeiras, coordenadores, equipe de sala de cirurgia, assistentes sociais e pessoal administrativo. A unidade apoia-se muito no Departamento de Imagens, no Departamento de Classificação de Tecidos, Departamento de Patologia, serviços de Banco de Sangue, Departamento de Urologia e no Departamento de Doenças Infecciosas. Quase todos os serviços e outros departamentos do hospital são envolvidos de uma maneira ou de outra no tratamento de pacientes complexos e todos tem participado com sucesso dos transplantes.”

O Prof. Merhay acrescenta que o Hadassah também participou de um transplante cruzado no qual o familiar de um paciente no Beilinson Hospital em Petach Tikva doou um rim para uma paciente hospitalizada no Hadassah enquanto o marido da paciente do Hadassah doava seu rim para o paciente hospitalizado no Beilinson. “Encontrar um cruzamento destes com estranhos é raro e emocionante,” observa.

Durante o último ano, a equipe do Hadassah realizou transplantes de fígado em pacientes com falha aguda do órgão, frequentemente necessitando de cirurgias complexas e urgentes. Em uma maratona de dois dias, cinco transplantes de fígado foram realizados, todos com sucesso.

“Todo transplante,” diz o Prof. Merhay, “dá vida nova não somente para o paciente, mas também para os doadores e as famílias dos entes queridos falecidos que decidiram doar os órgãos de seus parentes. O ato é heroico e eu encorajo cada pessoa a assinar um cartão de identificação de doador de órgão.”