Israel Meir Friedman, 16 anos, do Brooklyn, sentiu perder o chão como se estivesse nadando, quando caiu ao chegar às escadas em Meron e foi empurrado para frente. Um adolescente magro, que pesa menos de 50 kg, logo ficou afundado sob os corpos pesados daqueles que caíram em cima dele. Respirar era difícil. O homem à sua direita pediu-lhe para mover o braço porque ele não conseguia respirar. “Eu movi-o tanto quanto pude. Houve gritos e gritos, principalmente de Shema Yisrael. Eu disse o Shema, esperando morrer.

Três soldados o tiraram da pilha de corpos que caíram na debandada. “Eu estava lá, apenas feliz em respirar. Eles queriam me levar embora, mas eu disse-lhes que os outros precisavam de mais ajuda.” Seus documentos pessoais foram perdidos, mas seu celular funcionou. Ele ligou para sua mãe, Esther, e disse que estava vivo.

Israel, Esther e o marido, David, contaram sua história a uma equipe de TV israelense desde o quarto de Israel no Centro Materno-Infantil Charlotte Bloomberg do Hospital Hadassah Ein Kerem. Depois que Israel voltou para casa, ele reclamou de dores nas pernas, e sua mãe insistiu que eles fossem para o Hadassah. Ele é suspeito de ter lesões internas.

“Sua sobrevivência é um milagre”, diz Esther, dona de casa e mãe de sete filhos.

“Somos muito gratos às Forças de Defesa de Israel e ao Hadassah”, diz o pai, professor da Yeshiva de Mir.

Cinco pessoas da debandada de Meron estão sendo tratadas em Hadassah. O hospital está prestando aconselhamento para DEPT *,bem como tratamento para lesões físicas.

 

* DEPT Doença de Estresse Pós Traumático (Nota do Tradutor)