O Hadassah Medical Center continua a ter respostas positivas com a Fase II do experimento clínico utilizando seu exclusivo enfoque com células-tronco para deter a progressão e reverter as incapacitações causadas pela esclerose múltipla.

O tratamento desenvolvido no Hadassah envolve injeção intratecal – injeção de células-tronco derivadas da medula do prórpio paciente diretamente no fluido espinhal – de modo que as células percorram todo o caminho em torno do cérebro e da medula, onde elas são necessárias.

O Hadassah iniciou os testes clínicos com pacientes de ELA e EM em 2007, marcando “a primeira vez que este enfoque foi utlizado em doenças neurológicas,” explica o Pesquisador principal Prof. Dimitrios Karussis, chefe do Centro de Esclerose Múltipla do Hadassah. “Os dados de segurança foram excelentes,” ele relata. “Não houve absolutamente nenhum efeito adverso sério e, numa segunda observação, nós vimos – porque não havia placebos para comparação – que pacientes com ELA tiveram uma parada na progressão por até seis meses, o período do estudo.” Além disto, ele diz, “pacientes com esclerose múltipla tiveram uma melhora significativa em algumas circunstâncias.”

Passando rapidamente para 2016, encontramos o Prof. Karussis otimista com a Fase II do estudo, iniciada em Janeiro de 2017. Até aqui, cerca de 2/3 dos pacientes foram recrutados e tratados. “Este experimento,” explica o Prof. Karussis, “é um estudo abragente, duplo-cego randômico, com controle de placebo. Enquanto os pacientes do grupo de controle não sabem se estão recebendo o tratamento de fato ou o placebo, o teste contém uma referência cruzada para que eventualmente todos recebam o tratamento de células-tronco, apesar de que alguns pacientes receberão o tratamento seis meses depois.”

nos levarão estes testes clínicos se continuarem a mostrar resultados positivos? O Prof. Karussis responde: “Nós podemos dizer que se continuar neste ritmo e nesta direção, isto vai definitivamente mudar a face da neurologia e o gerenciamento destas doenças, que tem sido, poderíamos dizer, bastante impotente nos últimos anos.” Read the full article in The Jerusalem Post